Nesta quarta-feira, 29 de outubro, a Organização das Nações Unidas condenou mais uma vez o criminoso bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba.
Por 185 votos a 3 (EUA, Israel, Palau), a Assembléia Geral da ONU pediu a revogação imediata do bloqueio a Cuba.
Infelizmente, como a ONU não passa de um brinquedo de corda dos Estados Unidos, a resolução não tem caráter jurídico válido, ou seja, é apenas a representação de que os países do mundo estão cansados da política externa estadunidense. Mas, como não são os próprios estadunidenses que pedem o fim do bloqueio, ninguém vai promover sanções contra a nação considerada humanitáriamente criminosa, nem atacá-la militarmente, afinal bomba atômica não é pra qualquer um.
O embargo econômico a Cuba começou oficialmente em 1962, mas ele já vinha sendo aplicado desde 1959, ano da vitória da revolução socialista que derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista, pró-EUA.
O governo estadunidense proibiu as nações alinhadas com ele de manter relações econômicas, políticas, diplomáticas, ou qualquer outra, e pediu a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos(OEA), alegando que o governo cubano é uma ditadura comunista, portanto, não compatível com o "mundo livre" americano.
As sanções causaram muitos estragos na ilha, em todos os âmbitos sociais, por que tudo o que Cuba precisou do resto do mundo, mesmo que humanitáriamente, foi negado.
Isso, fora os atentados terroristas, financiados pelo governo dos Estados Unidos, com o fim de derrubar o governo cubano. Diante de diversas crises mundiais e nacionais, restou ao povo cubano se unir pra enfrentar as dificuldades e sobreviver ao mudo capitalista, fora dele.
Apesar de tudo, Cuba tem o melhor sistema educacional(com 100% do povo alfabetizado), de saúde, de distribuição de renda, bem como é um dos melhores países do mundo na questão de esporte, cultura, convívio social, etc..
Hoje, o prejuízo econômico direto causado ao povo cubano pela aplicação do bloqueio, a partir de cálculos conservadores preliminares, ultrapassa 82 bilhões de dólares(e milhares de vidas).
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