sexta-feira, 3 de abril de 2009

Será que o Serra não estava sabendo disto?

por - Kleber Luis

Rodoanel: Camargo Corrêa cheira mal

Deu no correio Braziliense:
Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) entre janeiro de 2007 e julho de 2008 encontrou indícios de superfaturamento na construção do trecho sul do Rodoanel, em São Paulo, com participação direta da empreiteira Camargo Corrêa, alvo principal da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. A Procuradoria da República e a PF requisitaram ao órgão
detalhes do suposto prejuízo aos cofres públicos causado pela empreiteira, calculado em R$ 39,6 milhões.

TCU vê possível superfaturamento em obras do Rodoanel

Agência Estado

Publicação: 01/04/2009 09:38 Atualização: 01/04/2009 09:42

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) entre janeiro de 2007 e julho de 2008 encontrou indícios de superfaturamento na construção do trecho sul do Rodoanel, em São Paulo, com participação direta da empreiteira Camargo Corrêa, alvo principal da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. A Procuradoria da República e a PF requisitaram ao órgão detalhes do suposto prejuízo aos cofres públicos causado pela empreiteira, calculado em R$ 39,6 milhões.
Segundo o TCU, a obra, com valor estimado em R$ 3,6 bilhões, obteve “permissão de preços unitários até 30% acima dos preços de referência”. O ministro relator do processo, João Augusto Ribeiro Nardes, avalia o processo. A Camargo Corrêa, que trabalha em consórcio com a Serveng no lote 4 do Rodoanel, avisou que já apresentou sua defesa ao órgão.
O TCU apurou as supostas irregularidades por meio de exame de documentos, inspeções no canteiro de obras e entrevistas. Segundo a auditoria, além dos possíveis desvios da Camargo Corrêa, há indícios de sobrepreço em todos os cinco lotes. Os casos mais graves seriam os dos lotes 1 e 5, administrados pelos consórcios OAS/Mendes Júnior e Andrade Gutierrez/Galvão Engenharia, respectivamente. O suposto sobrepreço praticado pelas empreiteiras teria
causado prejuízos na ordem de R$ 83 milhões.
Ainda de acordo com o texto, Odebrecht/Constran (lote 2) teria praticado sobrepreço de R$ 39,3 milhões, e Queiroz Galvão/CR Almeida (lote 3) sobrepreço de R$ 21,3 milhões. As construtoras OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Odebrecht Constran e Camargo Corrêa apresentaram suas alegações de defesa em meados de janeiro. Os desdobramentos do
processos podem fazer com que os contratos sejam refeitos ou anulados e os valores em tese superfaturados sejam ressarcidos aos cofres públicos. Este ambiente esta sujeito a monitoramento.

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