
Esta frase sintetiza um pouco das questões e emoções trazidas a tona na peça A Curandeira, de Adriana Fortes.
Trazendo ervas e curas para os males da carne e da alma, a timida Curandeira nos leva ao riso, as lágrimas, a revolta e a reflexão, quando conta suas estórias, quando se enerva diante do agronegócio, quando lembra que temos corrido tanto, mas parecemos não chegar a lugar algum...
Cantos e versos envolvem os presentes na harmonica proposta, tão simples e tão complicada, de que devíamos "aprender a escutar mais" e que "tudo tem propósito no mundo, mesmo uma simples pedra".
Sem trazer conclusões, A Curandeira nos leva a refletir sobre liberdade imposta e liberdade conquistada, sobre felicidade e sacrificio, sobre vida e morte... mas sem perder a expressão de amor e alegria, e o bom humor!
Enfim toda a peça é uma cura!
Nos faz lembrar que estamos vivos e que embora, nesses tempos cinzentos, não tenhamos mais certeza sobre quem ou o que somos, sempre é tempo de crescer, se desenvolver e construir um novo sentido pra a vida!
A Curandeira está em cartaz no
Centro Cultural São Paulo
terças, quartas e quintas, às 21h
R$15,00 (dia 21/4 - R$2,30)
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